O Côa nasce no flanco Norte da Serra da Malcata. Nos primeiros quilómetros dirige-se para Noroeste mas no Sabugal aponta a Norte atravessando grande parte deste território até encontrar o Douro.
No último troço do seu vale é possível visualizar toda a arte do Paleolítico, as rochas de xisto que delimitam o seu leito, com milhares de gravuras, de uma beleza singular e artística.
O Vale do rio Côa constitui um local único no mundo por apresentar manifestações artísticas de ar livre inseríveis em diversos momentos da Pré-História, apresentando o mais importante conjunto de figurações paleolíticas de ar livre até hoje conhecido.
Este ciclo de arte rupestre ao ar livre, afasta o velho mito da arte rupestre confinada as cavernas, e demonstra-nos como constitui Património da Humanidade.